A doença meningocócica é uma doença súbita, potencialmente fatal, da qual, em média, uma pessoa pode morrer a cada oito minutos no mundo.1 Tipicamente, ela se manifesta como meningite bacteriana – uma infecção das membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal; ou sepse – uma infecção da corrente sanguínea, também chamada de meningoccemia2.
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta inflamatória numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos do paciente.
Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
1) Sepse – a resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo, febre, calafrios, falta de ar etc;
2) Sepse grave – quando há comprometimento funcional de um ou mais órgãos;
3) Choque séptico – queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, diminuição na eliminação de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado e alteração no nível de consciência.
Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.
Diagnóstico
O diagnóstico da sepse depende de avaliação clínica e laboratorial criteriosa para identificar e tratar a doença subjacente que deu origem ao processo infeccioso.
Com esse objetivo, são realizados exames de sangue, como a hemocultura, exames de urina e, se necessário, a cultura das secreções respiratórias. Exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, podem ser úteis para esclarecer o diagnóstico.
Recomendações
O risco de contrair infecções será menor se forem respeitados os seguintes princípios básicos:
* lavar as mãos com frequência com água e sabão;
* manter o esquema de vacinação atualizado;
Vacinas
Atualmente existem 4 vacinas disponíveis para imunização ativa contra os 5 principais sorogrupos causadores da doença meningocócica no Brasil, são elas:
– Vacina Adsorvida Meningocócica C (Conjugada), a única disponível gratuitamente no Programa Nacional de Imunização (PNI), na rede pública.
– Vacina Meningocócica ACWY (Conjugada). Esta vacina ACWY é conjugada à proteína carreadora CRM197.
– Vacina Meningocócica ACWY (Conjugada). Esta vacina ACWY é conjugada ao toxóide tetânico.
– Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante).
Artigo não patrocinado.
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