13 de setembro: Dia Mundial da Sepse

Entenda a meningoccemia, seus sintomas e formas de prevenção

Rio de Janeiro, 13 de setembro – A doença meningocócica é uma doença súbita, potencialmente fatal, da qual, em média, uma pessoa pode morrer a cada oito minutos no mundo.1 Tipicamente, ela se manifesta como meningite bacteriana – uma infecção das membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal; ou sepse – uma infecção da corrente sanguínea, também chamada de meningoccemia.
Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina.
 A meningite e a septicemia (sepse) são doenças graves e podem afetar qualquer pessoa de qualquer idade, mas bebês, crianças e jovens estão em maior risco. A meningite e a septicemia não são comuns, mas podem matar em horas.  Por isso, uma forma muito importante de prevenção é a vacinação. Pode-se contrair meningite e septicemia ao mesmo tempo.
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta inflamatória numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos do paciente.
Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
A doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado. Isto é devido à necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muita dedicação da equipe médica.3 De acordo com o software ILAS online, em 2015 aconteceram 7.733 casos de pacientes com sepse grave e choque séptico no Brasil. Em 2005 o número de casos registrados foi de 171.

De acordo com o grau de evolução, a síndrome pode ser classificada em três diferentes níveis: 

1) Sepse – a resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo, febre, calafrios, falta de ar etc; 
2) Sepse grave – quando há comprometimento funcional de um ou mais órgãos; 
3) Choque séptico – queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa. 

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, diminuição na eliminação de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado e alteração no nível de consciência.


Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.

Diagnóstico

O diagnóstico da sepse depende de avaliação clínica e laboratorial criteriosa para identificar e tratar a doença subjacente que deu origem ao processo infeccioso.
Com esse objetivo, são realizados exames de sangue, como a hemocultura, exames de urina e, se necessário, a cultura das secreções respiratórias. Exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, podem ser úteis para esclarecer o diagnóstico.

Recomendações

O risco de contrair infecções será menor se forem respeitados os seguintes princípios básicos:
* lavar as mãos com frequência com água e sabão;

*  manter o esquema de vacinação atualizado;
Vacinas
Atualmente existem 4 vacinas disponíveis para imunização ativa contra os 5 principais sorogrupos causadores da doença meningocócica no Brasil, são elas:
Vacina Adsorvida Meningocócica C (Conjugada), a única disponível gratuitamente no Programa Nacional de Imunização (PNI), na rede pública.
Vacina Meningocócica ACWY (Conjugada). Esta vacina ACWY é conjugada à proteína carreadora CRM.
Vacina Meningocócica ACWY (Conjugada). Esta vacina ACWY é conjugada ao toxóide tetânico.
Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante).
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