A VIZINHA DO 14º

“Por várias vezes, ao descer no elevador de meu prédio,

encontrei uma linda mulher, moreníssima, alta, dona de um corpo maravilhoso em suas curvas caprichosas. Através de uma conversa entre um morador e um porteiro, ouvida por acaso, fiquei sabendo ser desquitada há mais de ano. Por um tempo deixei de vê-la e cheguei a esquecer a morena.

Certo dia, ao tomar o elevador,

deparei com uma cena bastante doméstica, mas que, dado à protagonista, me fez enlouquecer de tesão: lá estava a desquitada trajando um diminuto shortinho de náilon e uma blusa frouxa que deixava facilmente a mostra os peitinhos angelicais. Nas mãos, um chuveiro desatarraxado. Ao entrar no elevador cumprimentei-a com um ‘boa-noite’ gaguejante. Do terceiro para o quarto andar criei coragem e, antes do sexto, lhe perguntei aonde iria com aquele chuveiro. Ela me responder que iria pedir para o zelador, que mora na cobertura, instalá-la em seu apartamento. Foi a deixa: prontamente me ofereci para fazer o serviço o que, ao que me parece, a agradou bastante. Aceitou com um largo sorriso, deixando à mostra seus lindos dentes de nácar.

Entramos em seu apartamento e comecei a trabalhar.

Acabei o serviço e voltei para a sala onde encontrei Clara sentada no sofá, vestindo apenas uma camisola transparente que mal escondia seu corpo magnífico. Logo após, com a maior sem-cerimônia, convidou-me a sentar ao seu lado, no que, um pouco timidamente ainda, aquiesci. Sem pronunciar uma só palavra, Clara encostou-se em mim, enlaçou meu tronco com os braços e começou a aplicar deliciosos chupões em meu pescoço, escorrendo a língua por sobre meus ombros até os meus mamilos que alcançou ao abrir os dois primeiros botões de minha camisa. Mantive-me passivo enquanto pude, mas logo comecei a ficar enlouquecido de prazer e levei minha mão ao biquinho eriçado de seu fenomenal.

Ela ofegava e gemia em convulsões desesperadas.

Fomos para o tapete e ela abaixou minha calça, com cueca e tudo, em uma fração de segundos. Meu membro saltou, vigoroso, ansioso pelo corpo que se revelava à minha frente. Ela o tomou, carinhosa, e passou a apalpar a cabeça da minha rola.
De um só golpe, introduziu-a em sua boca e passou a chupar com uma experiência única. Lentamente fui me posicionando de modo que pudesse alcançar com a língua sua adorável pepeka que, a essa altura, rescendia aos humores do desejo, encharcada de seiva e tesão. Rapidamente encontrei seu clitóris e passei a rápidas linguadas que quase a levaram à loucura.

Ela gemia, a voz abafada pela carne pulsante que mantinha na boca.

Após perceber que minha companheira já havia gozado um par de vezes, resolvi partir para algo mais ousado: me desvencilhei de seus lábios, virei-a de quatro e a penetrei violentamente, de um só golpe, sentindo aquela xoxotinha quente no meu pau.
Movimentei-me com violência e rapidez, admirando a bela cinturinha que se encaixava perfeitamente para que eu pudesse penetrar com maior profundidade. Deite-me por sobre as suas costas e passei a morder sua nuca. Depois de penetrá-la desta forma fizemos várias outras posições: sentados, de frente, de lado, de pé. Ao sentir que estávamos prestes a gozar, acelerei os movimentos enquanto a inundava com o suco do meu amor.

A vizinha gemia e estava ofegante de prazer,

como uma égua desesperada de gozo e tesão. Sob o chuveiro recém-instalado (ela elogiou muito o trabalho), passamos a nos ensaboar mutuamente, numa orgia de espuma. Nossos corpos lustrosos, molhados, nossos movimentos sensuais e o toque delicado dos dedos do parceiro em nossos corpos reacenderam a chama do nosso desejo. Parti para algo mais ousado. Sob a ducha, enquanto ela se apoiava nas torneiras da banheira, untei seu anel mais estreito com um pouco de óleo de coco.

Encostei o membro naquele olhinho piscando e este o engoliu como um autêntico buraco negro.

A sensação maravilhosa e o relevo diferente daquele canal que penetrava me levaram a um estado de excitação e euforia nunca sentido. Ao mesmo tempo em que sentia o membro formigar de tesão e excitação, conseguia prender o orgasmo iminente, cada estocada era uma amostra do paraíso. Ela gemia e gemia, pedindo que a penetrasse com mais força. Gritava palavrões, sacanagens gostosas, palavras chulas. Quando gozamos acho que acordamos todo o prédio.


Gritávamos como loucos, extravasando todas as nossas energias naquele momento supremo, jamais esquecerei da morena do 14º que se mudou há um mês sem deixar rastro nem pista além de uma bela calcinha de renda (usada) que deixou na minha caixa de correio.
Dentro do envelope encontrei também um bilhete que dizia ‘não se esqueça de mim’ , em letras caprichosas escritas com o lápis de sobrancelha, não me esquecerei.”

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